quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Orfeu debruçado sobre o corpo de Eurídice; Ópera "Orpheus und Eurydike" no Bode-Museum - registos do meu diário gráfico

"Através de povos insubstanciais e fantasmas dos sepultados,

chegou ao pé de Perséfone e do senhor que governa

o desagradável reino das sombras. E dedilhando as cordas,

assim cantou: 'Ó deuses deste mundo situado sob as terras,

no qual voltamos a cair todos quantos nascemos mortais,

se é lícito e permitis falar verdade, e pôr de lado rodeios e

falsidades, não desci aqui para ver as trevas do Tártaro,

nem para acorrentar as três goelas desse vosso monstro,

o rebento da Medusa, cobertas de víboras como pêlos.

A razão da minha vinda é a minha esposa, a quem uma serpente,

ao ser pisada, injectou veneno, roubando os anos juvenis.

Quis ser capaz de tal suportar, e não negarei que o tentei:

mas o Amor venceu. Famoso é o deus na região superior;

se o é também aqui, não sei.”

in Metamorfoses, de Ovídio (Livro X; vv14-27)

A Morte entregando Eurídice ao veneno da serpente; Ópera "Orpheus und Eurydike" no Bode-Museum - registos do meu diário gráfico
Pórtico no átrio de entrada do Bode-Museum - registos do meu diário gráfico
Carlos Bica no contrabaixo; concerto no atelier de Thomas Schiegnitz - registos do meu diário gráfico
Carlos Bica, Chris Dahlgren e dois contrabaixos; concerto no atelier de Thomas Schiegnitz - registos do meu diário gráfico

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Órgão na Igreja Kreuzkirche; Dresden - registos do meu diário gráfico