quarta-feira, 29 de outubro de 2008

36'50" Lost, 10º episódio; 3ª temporada - registo do meu diário gráfico.

É mais fácil acreditar em milagres do que duvidar do Amor. É mais sensato negar as maldições e entregarmo-nos à sorte que sabemos guardada para nós.

A luz brilha doutra forma no espaço mais profundo nossos olhos, em concordância com a nova cor que o céu faz abrir. E se um espaço verde se abre em frente, uma nova liberdade ressurge da prisão dos medos.

Se um dia julgarmos estarmos entregues à insanidade que os perigos – ou a possibilidade de perigos – nos fazem sentir, então é hora de nos prepararmos para um momento de expansão, a chamada pura ‘diversão’, por mais anacrónico que possa ser. É pela bizarria desse instante que se abrirão novos caminhos para enfrentar tudo o resto. E aí acontece o milagre.

4 comentários:

Anónimo disse...

Alguém me disse um dia que há, "basicamente", duas maneira de viver: há quem não acredite em milagres, há quem veja em quase tudo milagres.

Eu pertenço à segunda categoria, decididamente. À medida que fico mais velha, espero também mais madura, mais milagres reconheço! Como sabes, às vezes gozam comigo "mais um milagrezinho", mas eu não me importo, quanto mais milagres descubro, mais milagres acontecem!!!

O teu post é "inspirado e inspirador" , "tudo e tanto", como diria a Laurinda Alves!

Sofia Freire disse...

Estou à espera do meu milagre, Camila...

Anónimo disse...

Parabéns Camila, parabéns Sofia! Fui ver as ilustrações que fizeste para o conto da Sofia, acho que estão as duas de parabéns!!!!


Sofia, o milagre já aconteceu: escreves, tocas, compões ( se a memória me não falha...) Com certeza que haverá muitos mais, mas estes já cá cantam! E soam muito bem!

Anónimo disse...

NOTA PRÉVIA: Este comentário foi escrito para o texto de Sofia Freire chamado "Violência não-doméstica" com ilustrações de Camila Reis publicado no blog MUSODIÁRIOS mas como não consegui introduzi-lo lá resolvi colocá-lo aqui.Sugiro, portanto, que leiam o texto antes do comentário.

HISTÓRIA COM PALAVRAS
As palavras têm um poder especial no nosso cérebro e talvez no nosso corpo: transformam-se em imagens na nossa mente e o cérebro (com o corpo) cria um mundo que passa a ter pessoas, casas, janelas, espelhos, portas, escadas, rostos, lágrimas, etc. E tudo isto é descrito umas vezes como se alguém falasse com alguém: "Olho-te...", "Tu...", "Esperava-te...", etc., outras como se alguém falasse de alguém: ""Vê-se ao espelho...", "Tinha adormecido...",etc. É curioso: começa com "ela" e acaba com "tu". É uma história sobre "violência" mas é sobretudo uma HISTÓRIA COM PALAVRAS e as palavras são a essência da poesia. E se o mundo não é poesia o que é que vale a pena que seja?
Os desenhos da ilustradora criam esse ambiente poético.
Feitas as contas esta História da Violência vai ajudar a escrever outras histórias...